quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ser Missionário...


Já estamos em novembro, 2012 passou voando, podemos assim dizer! Em breve já estaremos comemorando o Natal, e em seguida o novo ano que virá! Mas a reflexão que devemos fazer nesse início de novembro não é apenas aquelas que começamos ao ver que o ano está se acabando e que é preciso começar a redefinir metas e propósitos, redefinir os rumos que a vida possa ter em 2013. Devemos refletir sobre o mês que passou, isso mesmo, refletir sobre outubro, o mês das missões!
Acredito que a principal reflexão deve recair no quesito "missão", mais precisamente nas perguntas: "O que é Missão?", "O que é ser missionário?". Difícil? Acredito que não! Claro quando falamos de missão, lembramos daqueles que estão mundo a fora pregando a palavra de Deus, na Africa, e demais recantos do mundo! Aquelas que vemos através de canais como "Canção Nova" e outros do tipo! Mas se aprofundarmos um pouquinho mais, ou melhor se simplificarmos um pouco mais a coisa toda veremos que a resposta para aquelas duas perguntinhas acima será bem fácil sim.
O ser missionário de Cristo muitas vezes não é apenas pegar a bíblia, colocá-la debaixo do braço, e sair pregando! Já ví em alguns casos pessoas que evangelizaram muito, levaram muitas pessoas a refletir sobre Cristo e até começar a frequentar a igreja, e melhor ainda, passou a ser missionário também! Mas não porque a pessoa bateu a porta da casa da outra e pediu para pregar, não. Essa pessoa simplesmente vive uma vida de forma correta, e busca constantemente ter uma conduta ilibada, e claro, diz sem medo que a vida dela ficou muito melhor depois que ela passou a viver seguindo os ensinamentos de Cristo! Essa pessoa evangeliza através da sua conduta de vida! Sendo exemplo de vida!
Agora pergunto: Essa pessoa que busca viver a vida de forma correta, honestamente, frequenta a igreja e participa das celebrações, grupos de orações, participa de estudos bíblicos, mas acima de tudo dá o testemunho de que quando passou a viver seguindo os preceitos de Cristo, sua vida melhorou e hoje ela vive muito bem, e mais, não tem vergonha de dizer que participa das "coisas" da igreja, não é missionária? Se nossa missão é evangelizar, levar a Cristo às pessoas, será que o bom exemplo não é uma forma de ser missionário!
Ontem no terço semanal do EJC da comunidade Sant'Ana, a jovem que ofereceu sua residência para receber os jovens para a oração do terço escolheu uma passagem bíblica (prometo citá-la aqui) que nos levou à reflexão e consequente conclusão de que o exemplo, que pregar a palavra, mas vivê-la é importantíssimo para a evangelização! Nós jovens principalmente podemos passar por grandes dificuldades nesse quesito, especialmente porque a vida de jovem hoje em dia é fogo! São festas, bares, boates, "curtições" das mais variadas! E aí, como é que se pode ser exemplo tendo a mão tanta diversão, tanta coisa de boa que a vida pode oferecer? Mas a resposta é simples, ou não, acredito que simples no papel e mais difícil na vida real, mas vamos lá: A vida é uma escolha! É possível sim que o jovem viva festas, curtições mil, bares, boates, confraternizações, farras na fazenda, e ser correto, ser luz divina em qualquer lugar! Conheço gente muito feliz, mas realmente feliz que vive assim, frequenta bares, boates, festas, farras e muito mais, mas se porta de forma honesta, correta, de forma legal, digamos assim, é exemplo para as outras pessoas, pois não precisam de drogas, bebida alcoólica em excesso, ou mesmo sequer precisam de bebida alcoólica, pois curtem a balada, tocam o terror mesmo, dançam se divertem, mas sem excessos! É possível sim e é justamente nesses lugares é que precisamos ser exemplo, seguindo os dizeres do sábio Beato João Paulo II!
Claro não podemos deixar de frisar que ninguém é perfeito! Que erros acontecem, que pessoas que pregam na igreja, seja ela qual for, que participam de movimentos e/ou pastorais estão sujeitas a erros. Lógico, o ser humano não é perfeito, podemos errar, e quem está à frente ou, participa de forma mais ativa das celebrações e/ou eventos na igreja não é diferente de nenhuma outra pessoa, somos todos seres humanos, mas aí me vem a mente uma frase que vi há alguns dias no facebook, que dizia o seguinte: "A Igreja precisar se mais Hospital do que Tribunal!". Não dá pra ficar julgando os outros, porque essa função não nos pertence, muito menos ficar julgando quem está à frente de uma pastoral, movimento ou evento da igreja.
Lógico não dá pra ficar dando moral para uma pessoa que está à frente de algo na igreja, que prega lindamente mas vive o oposto. Mas, até nisso Deus é perfeito, pois a partir do momento em que se começa perceber que a pessoa é dessa formal ela perde credibilidade e perde espaço como liderança. Mas também não se pode jogar a pessoa no "mármore do inferno", isso não, pois como dito anteriormente "A Igreja precisar ser mais Hospital do que Tribunal" e mais julgar é função exclusiva e privativa de Deus e quem somos nós pra ficar atirando pedra no telhado dos outros. Não dá pra excluir ninguém, pois daí, vamos de encontro à outra face do ser missionário e principalmente voltamos ao principal ensinamento de Cristo, o chefe, o cara que manda, aquele que veio para a nossa Salvação, que disse claramente ao ser indagado sobre estar andando com pecadores: "Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores." (Mc 2,17). E acredito que não importa se o pecador participa ou não da igreja, movimento, pastoral e outro, somos missionários e se queremos cumprir nossa missão de evangelizar, o exemplo de retidão é o melhor a se fazer, pois já dizia o ditado: "Belas palavras comovem, o exemplo arrasta..." 
Por isso evangelizadores, façamos nossa parte, sejamos exemplo, bom exemplo, sejamos humildes como Jesus foi, se ele que é o chefe, o que sabe tudo e me permitam uma brincadeira sabe de T U U U T O, foi humilde, exemplo de humildade e principalmente, de vida, quem somos nós para fazermos diferente! E na queda, que infelizmente ocorre, buscar o perdão, buscar a mudança e principalmente contar com o apoio daqueles que estão próximos, que são companheiros de caminhada, e continuar a caminha tentando sempre aproximar-se daquilo que Cristo deixou de ensinamento! E por fim, resta dizer o que já foi dito, Jesus deixou para que nós seguíssemos, além das mais belas palavras, que são cheias de sabedoria, deixou palavras sábias e carregadas de EXEMPLO! Ele nos deixou EXEMPLOS, EXEMPLOS! Simplesmente EXEMPLOS!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Carta Apostólica Porta Fidei, de Bento XVI, sobre o Ano da Fé

Carta Apostólica Porta Fidei, de Bento XVI, sobre o Ano da Fé

vatican.va

Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio
Porta Fidei 
com a qual se proclama o Ano da Fé (out/2012 - out/2013)

1. A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar aquela porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início com o Batismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.

2. Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Durante a homilia da Santa Missa no início do pontificado, disse: «A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude» (Homilia no início do ministério petrino do Bispo de Roma, (24 de Abril de 2005): AAS 97 (2005), 710). Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora um tal pressuposto não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado (Cf. Bento XVI, Homilia da Santa Missa no Terreiro do Paço (Lisboa – 11 de Maio de 2010): L’Osservatore Romano (ed. port. de 15/V/2010), 3.). Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes sectores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas. 

3. Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De facto, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: «Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou» (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação. 

4. À luz de tudo isto, decidi proclamar um Ano da Fé. Este terá início a 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013. Na referida data de 11 de Outubro de 2012, completar-se-ão também vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo meu Predecessor, o Beato Papa João Paulo II, (Cf. João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum (11 de Outubro de 1992): AAS 86 (1994), 113-118) com o objetivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé. Esta obra, verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II, foi desejada pelo Sínodo Extraordinário dos Bispos de 1985 como instrumento ao serviço da catequese (Cf. Relação final do Sínodo Extraordinário dos Bispos (7 de Dezembro de 1985), II, B, a, 4: L’Osservatore Romano (ed. port. de 22/XII/1985), 650) e foi realizado com a colaboração de todo o episcopado da Igreja Católica. E uma Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos foi convocada por mim, precisamente para o mês de Outubro de 2012, tendo por tema A nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Será uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé. Não é a primeira vez que a Igreja é chamada a celebrar um Ano da Fé. O meu venerado Predecessor, o Servo de Deus Paulo VI, proclamou um semelhante, em 1967, para comemorar o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo no décimo nono centenário do seu supremo testemunho. Idealizou-o como um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, «uma autêntica e sincera profissão da mesma fé»; quis ainda que esta fosse confirmada de maneira «individual e coletiva, livre e consciente, interior e exterior, humilde e franca» (Paulo VI, Exort. ap. Petrum et Paulum Apostolos, no XIX centenário do martírio dos Apóstolos São Pedro e São Paulo (22 de Fevereiro de 1967): AAS 59 (1967), 196). Pensava que a Igreja poderia assim retomar «exacta consciência da sua fé para a reavivar, purificar, confirmar, confessar» (Ibid.: o.c., 198.). As grandes convulsões, que se verificaram naquele Ano, tornaram ainda mais evidente a necessidade duma tal celebração. Esta terminou com a Profissão de Fé do Povo de Deus, (Paulo VI, Profissão Solene de Fé, Homilia durante a Concelebração por ocasião do XIX centenário do martírio dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, no encerramento do «Ano da Fé» (30 de Junho de 1968): AAS 60 (1968), 433-445) para atestar como os conteúdos essenciais, que há séculos constituem o patrimônio de todos os crentes, necessitam de ser confirmados, compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado. 

5. Sob alguns aspectos, o meu venerado Predecessor viu este Ano como uma «consequência e exigência pós-conciliar» (Paulo VI, Audiência Geral (14 de Junho de 1967): Insegnamenti V (1967), 801), bem ciente das graves dificuldades daquele tempo sobretudo no que se referia à profissão da verdadeira fé e da sua reta interpretação. Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, segundo as palavras do Beato João Paulo II, «não perdem o seu valor nem a sua beleza. É necessário fazê-los ler de forma tal que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja. Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça de que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte (6 de Janeiro de 2001), 57: AAS 93 (2001), 308). Quero aqui repetir com veemência as palavras que disse a propósito do Concílio poucos meses depois da minha eleição para Sucessor de Pedro: «Se o lermos e recebermos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja» (Discurso à Cúria Romana, (22 de Dezembro de 2005): AAS 98 (2006), 52). 

6. A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: de fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou. O próprio Concílio, na Constituição dogmática Lumen Gentium, afirma: «Enquanto Cristo “santo, inocente, imaculado” (Heb 7, 26), não conheceu o pecado (cf. 2 Cor 5, 21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (cf. Heb 2, 17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação. A Igreja “prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus”, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (cf. 1 Cor 11, 26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades tanto internas como externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que por fim se manifeste em plena luz» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen Gentium, 8). 

Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. Act 5, 31). Para o apóstolo Paulo, este amor introduz o homem numa vida nova: «Pelo Batismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6, 4). Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A «fé, que atua pelo amor» (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda toda a vida do homem (cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17). 

7. «Caritas Christi urget nos – o amor de Cristo nos impele» (2 Cor 5, 14): é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19). Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé. Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar: de fato, abre o coração e a mente dos ouvintes para acolherem o convite do Senhor a aderir à sua Palavra a fim de se tornarem seus discípulos. Os crentes – atesta Santo Agostinho – «fortificam-se acreditando» (De utilitate credendi, 1, 2). O Santo Bispo de Hipona tinha boas razões para falar assim. Como sabemos, a sua vida foi uma busca contínua da beleza da fé enquanto o seu coração não encontrou descanso em Deus (Cf. Confissões, 1, 1). Os seus numerosos escritos, onde se explica a importância de crer e a verdade da fé, permaneceram até aos nossos dias como um patrimônio de riqueza incomparável e consentem ainda a tantas pessoas à procura de Deus de encontrarem o justo percurso para chegar à «porta da fé». 

Por conseguinte, só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus. 

8. Nesta feliz ocorrência, pretendo convidar os Irmãos Bispos de todo o mundo para que se unam ao Sucessor de Pedro, no tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece, a fim de comemorar o dom precioso da fé. Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo. 

9. Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção, com confiança e esperança. Será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia, que é «a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum Concilium, 10). Simultaneamente esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada (Cf. João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum (11 de Outubro de 1992): AAS 86 (1994), 116) e refletir sobre o próprio ato com que se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste Ano. 

Não foi sem razão que, nos primeiros séculos, os cristãos eram obrigados a aprender de memória o Credo. É que este servia-lhes de oração diária, para não esquecerem o compromisso assumido com o Batismo. Recorda-o, com palavras densas de significado, Santo Agostinho quando afirma numa homilia sobre a redditio symboli (a entrega do Credo): «O símbolo do santo mistério, que recebestes todos juntos e que hoje proferistes um a um, reúne as palavras sobre as quais está edificada com solidez a fé da Igreja, nossa Mãe, apoiada no alicerce seguro que é Cristo Senhor. E vós recebeste-lo e proferiste-lo, mas deveis tê-lo sempre presente na mente e no coração, deveis repeti-lo nos vossos leitos, pensar nele nas praças e não o esquecer durante as refeições; e, mesmo quando o corpo dorme, o vosso coração continue de vigília por ele» (Sermo 215, 1). 

10. Queria agora delinear um percurso que ajude a compreender de maneira mais profunda os conteúdos da fé e, juntamente com eles, também o ato pelo qual decidimos, com plena liberdade, entregar-nos totalmente a Deus. De fato, existe uma unidade profunda entre o ato com que se crê e os conteúdos a que damos o nosso assentimento. O apóstolo Paulo permite entrar dentro desta realidade quando escreve: «Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a profissão de fé» (Rm 10, 10). O coração indica que o primeiro ato, pelo qual se chega à fé, é dom de Deus e ação da graça que age e transforma a pessoa até ao mais íntimo dela mesma. 

A este respeito é muito eloquente o exemplo de Lídia. Narra São Lucas que o apóstolo Paulo, encontrando-se em Filipos, num sábado foi anunciar o Evangelho a algumas mulheres; entre elas, estava Lídia. «O Senhor abriu-lhe o coração para aderir ao que Paulo dizia» (Act 16, 14). O sentido contido na expressão é importante. São Lucas ensina que o conhecimento dos conteúdos que se deve acreditar não é suficiente, se depois o coração – autêntico sacrário da pessoa – não for aberto pela graça, que consente de ter olhos para ver em profundidade e compreender que o que foi anunciado é a Palavra de Deus. 

Por sua vez, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um fato privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele. E este «estar com Ele» introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita. A fé, precisamente porque é um ato da liberdade, exige também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita. No dia de Pentecostes, a Igreja manifesta, com toda a clareza, esta dimensão pública do crer e do anunciar sem temor a própria fé a toda a gente. É o dom do Espírito Santo que prepara para a missão e fortalece o nosso testemunho, tornando-o franco e corajoso. 

A própria profissão da fé é um ato simultaneamente pessoal e comunitário. De fato, o primeiro sujeito da fé é a Igreja. É na fé da comunidade cristã que cada um recebe o Batismo, sinal eficaz da entrada no povo dos crentes para obter a salvação. Como atesta o Catecismo da Igreja Católica, «“Eu creio”: é a fé da Igreja, professada pessoalmente por cada crente, principalmente por ocasião do Batismo. “Nós cremos”: é a fé da Igreja, confessada pelos bispos reunidos em Concílio ou, de modo mais geral, pela assembléia litúrgica dos crentes. “Eu creio”: é também a Igreja, nossa Mãe, que responde a Deus pela sua fé e nos ensina a dizer: “Eu creio”, “Nós cremos”» (Catecismo da Igreja Católica, 167). 

Como se pode notar, o conhecimento dos conteúdos de fé é essencial para se dar o próprio assentimento, isto é, para aderir plenamente com a inteligência e a vontade a quanto é proposto pela Igreja. O conhecimento da fé introduz na totalidade do mistério salvífico revelado por Deus. Por isso, o assentimento prestado implica que, quando se acredita, se aceita livremente todo o mistério da fé, porque o garante da sua verdade é o próprio Deus, que Se revela e permite conhecer o seu mistério de amor (Cf. Conc. Ecum. Vat. I, Const. dogm. sobre a fé católica Dei Filius, cap. III: DS 3008-3009; Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Revelação divina Dei Verbum, 5) 

Por outro lado, não podemos esquecer que, no nosso contexto cultural, há muitas pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo. Esta busca é um verdadeiro «preâmbulo» da fé, porque move as pessoas pela estrada que conduz ao mistério de Deus. De fato, a própria razão do homem traz inscrita em si mesma a exigência «daquilo que vale e permanece sempre» (Bento XVI, Discurso no «Collège des Bernardins» (Paris, 12 de Setembro de 2008): AAS 100 (2008), 722). Esta exigência constitui um convite permanente, inscrito indelevelmente no coração humano, para se pôr a caminho ao encontro d’Aquele que não teríamos procurado se Ele não tivesse já vindo ao nosso encontro (Cf. Santo Agostinho, Confissões, 13, 1). É precisamente a este encontro que nos convida e abre plenamente a fé. 

11. Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica. Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II. Na Constituição Apostólica Fidei depositum – não sem razão assinada na passagem do trigésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II – o Beato João Paulo II escrevia: «Este catecismo dará um contributo muito importante à obra de renovação de toda a vida eclesial (...). Declaro-o norma segura para o ensino da fé e, por isso, instrumento válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial» (João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum (11 de Outubro de 1992): AAS 86 (1994), 115 e 117). 

É precisamente nesta linha que o Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica. Nele, de fato, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história. Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé. 

Na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Repassando as páginas, descobre-se que o que ali se apresenta não é uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja. Na verdade, a seguir à profissão de fé, vem a explicação da vida sacramental, na qual Cristo está presente e operante, continuando a construir a sua Igreja. Sem a liturgia e os sacramentos, a profissão de fé não seria eficaz, porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos cristãos. Na mesma linha, a doutrina do Catecismo sobre a vida moral adquire todo o seu significado, se for colocada em relação com a fé, a liturgia e a oração. 

12. Assim, no Ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão determinante no nosso contexto cultural. Com tal finalidade, convidei a Congregação para a Doutrina da Fé a redigir, de comum acordo com os competentes Organismos da Santa Sé, uma Nota, através da qual se ofereçam à Igreja e aos crentes algumas indicações para viver, nos moldes mais eficazes e apropriados, este Ano da Fé ao serviço do crer e do evangelizar. 

De fato, em nossos dias mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa mentalidade que, particularmente hoje, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas, a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas tendem, embora por caminhos diferentes, para a verdade (Cf. João Paulo II, Carta enc. Fides et ratio (14 de Setembro de 1998), 34.106: AAS 91 (1999), 31-32.86-87). 

13. Será decisivo repassar, durante este Ano, a história da nossa fé, que faz ver o mistério insondável da santidade entrelaçada com o pecado. Enquanto a primeira põe em evidência a grande contribuição que homens e mulheres prestaram para o crescimento e o progresso da comunidade com o testemunho da sua vida, o segundo deve provocar em todos uma sincera e contínua obra de conversão para experimentar a misericórdia do Pai, que vem ao encontro de todos. 

Ao longo deste tempo, manteremos o olhar fixo sobre Jesus Cristo, «autor e consumador da fé» (Heb 12, 2): n’Ele encontra plena realização toda a ânsia e anélito do coração humano. A alegria do amor, a resposta ao drama da tribulação e do sofrimento, a força do perdão face à ofensa recebida e a vitória da vida sobre o vazio da morte, tudo isto encontra plena realização no mistério da sua Encarnação, do seu fazer-Se homem, do partilhar conosco a fragilidade humana para a transformar com a força da sua ressurreição. N’Ele, morto e ressuscitado para a nossa salvação, encontram plena luz os exemplos de fé que marcaram estes dois mil anos da nossa história de salvação. 

Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação (cf. Lc 1, 38). Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se confiavam (cf. Lc 1, 46-55). Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho unigénito, mantendo intacta a sua virgindade (cf. Lc 2, 6-7). Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egito a fim de O salvar da perseguição de Herodes (cf. Mt 2, 13-15). Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado mesmo no Gólgota (cf. Jo 19, 25-27). Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo (cf. Lc 2, 19.51), transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. Act 1, 14; 2, 1-4). 

Pela fé, os Apóstolos deixaram tudo para seguir o Mestre (cf. Mc 10, 28). Acreditaram nas palavras com que Ele anunciava o Reino de Deus presente e realizado na sua Pessoa (cf. Lc 11, 20). Viveram em comunhão de vida com Jesus, que os instruía com a sua doutrina, deixando-lhes uma nova regra de vida pela qual haveriam de ser reconhecidos como seus discípulos depois da morte d’Ele (cf. Jo 13, 34-35). Pela fé, foram pelo mundo inteiro, obedecendo ao mandato de levar o Evangelho a toda a criatura (cf. Mc 16, 15) e, sem temor algum, anunciaram a todos a alegria da ressurreição, de que foram fiéis testemunhas. 

Pela fé, os discípulos formaram a primeira comunidade reunida à volta do ensino dos Apóstolos, na oração, na celebração da Eucaristia, pondo em comum aquilo que possuíam para acudir às necessidades dos irmãos (cf. Act 2, 42-47). 

Pela fé, os mártires deram a sua vida para testemunhar a verdade do Evangelho que os transformara, tornando-os capazes de chegar até ao dom maior do amor com o perdão dos seus próprios perseguidores. 

Pela fé, homens e mulheres consagraram a sua vida a Cristo, deixando tudo para viver em simplicidade evangélica a obediência, a pobreza e a castidade, sinais concretos de quem aguarda o Senhor, que não tarda a vir. Pela fé, muitos cristãos se fizeram promotores de uma ação em prol da justiça, para tornar palpável a palavra do Senhor, que veio anunciar a libertação da opressão e um ano de graça para todos (cf. Lc 4, 18-19). 

Pela fé, no decurso dos séculos, homens e mulheres de todas as idades, cujo nome está escrito no Livro da vida (cf. Ap 7, 9; 13, 8), confessaram a beleza de seguir o Senhor Jesus nos lugares onde eram chamados a dar testemunho do seu ser cristão: na família, na profissão, na vida pública, no exercício dos carismas e ministérios a que foram chamados. 

Pela fé, vivemos também nós, reconhecendo o Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e na história. 

14. O Ano da Fé será uma ocasião propícia também para intensificar o testemunho da caridade. Recorda São Paulo: «Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade» (1 Cor 13, 13). Com palavras ainda mais incisivas – que não cessam de empenhar os cristãos –, afirmava o apóstolo Tiago: «De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta. Mais ainda! Poderá alguém alegar sensatamente: “Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé”» (Tg 2, 14-18). 

A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra de realizar o seu caminho. De fato, não poucos cristãos dedicam amorosamente a sua vida a quem vive sozinho, marginalizado ou excluído, considerando-o como o primeiro a quem atender e o mais importante a socorrer, porque é precisamente nele que se espelha o próprio rosto de Cristo. Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado. «Sempre que fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40): estas palavras de Jesus são uma advertência que não se deve esquecer e um convite perene a devolvermos aquele amor com que Ele cuida de nós. É a fé que permite reconhecer Cristo, e é o seu próprio amor que impele a socorrê-Lo sempre que Se faz próximo nosso no caminho da vida. Sustentados pela fé, olhamos com esperança o nosso serviço no mundo, aguardando «novos céus e uma nova terra, onde habite a justiça» (2 Ped 3, 13; cf. Ap 21, 1). 

15. Já no termo da sua vida, o apóstolo Paulo pede ao discípulo Timóteo que «procure a fé» (cf. 2 Tm 2, 22) com a mesma constância de quando era novo (cf. 2 Tm 3, 15). Sintamos este convite dirigido a cada um de nós, para que ninguém se torne indolente na fé. Esta é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo. Aquilo de que o mundo tem hoje particular necessidade é o testemunho credível de quantos, iluminados na mente e no coração pela Palavra do Senhor, são capazes de abrir o coração e a mente de muitos outros ao desejo de Deus e da vida verdadeira, aquela que não tem fim. 

Que «a Palavra do Senhor avance e seja glorificada» (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro. As seguintes palavras do apóstolo Pedro lançam um último jorro de luz sobre a fé: «É por isso que exultais de alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar aflitos por diversas provações; deste modo, a qualidade genuína da vossa fé – muito mais preciosa do que o ouro perecível, por certo também provado pelo fogo – será achada digna de louvor, de glória e de honra, na altura da manifestação de Jesus Cristo. Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, credes n’Ele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação das almas» (1 Ped 1, 6-9). A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e a do sofrimento. Quantos Santos viveram na solidão! Quantos crentes, mesmo em nossos dias, provados pelo silêncio de Deus, cuja voz consoladora queriam ouvir! As provas da vida, ao mesmo tempo que permitem compreender o mistério da Cruz e participar nos sofrimentos de Cristo (cf. Cl 1, 24) , são prelúdio da alegria e da esperança a que a fé conduz: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10). Com firme certeza, acreditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte. Com esta confiança segura, confiamo-nos a Ele: Ele, presente no meio de nós, vence o poder do maligno (cf. Lc 11, 20); e a Igreja, comunidade visível da sua misericórdia, permanece n’Ele como sinal da reconciliação definitiva com o Pai. 

À Mãe de Deus, proclamada «feliz porque acreditou» (cf. Lc 1, 45), confiamos este tempo de graça. 

Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 11 de Outubro do ano 2011, sétimo de Pontificado.

domingo, 28 de outubro de 2012

Belas Canções...

Coragem
Cantores de Deus

Sempre ouviu dizer
De um Deus longe no céu
Distante de sua vida o imaginou
Quando de repente veio a entender
Ele a todo tempo estava ali

Pela estrada foi trilhando a ilusão
Num lamaçal de erros já se encontrou
Mas sinceramente você é capaz
De enfrentar a vida sem se drogar

Amigos vêm e outros vão
Sem perceber restou a solidão
Mas Deus vem lhe dizer
Permito que carregue a cruz
No caminho do calvário
Mas quando lá chegar
A cruz é meu lugar

É preciso coragem
Jovem coragem
O amor de Deus
Tudo pode transformar É preciso coragem
Jovem coragem
Basta decidir provar
Tamanho amor e ser feliz

DNJ - Dia Nacional da Juventude


Hoje dia 28 de outubro de 2012 comemoramos um evento que é, a meu ver, o reconhecimento da Igreja da importância que o jovem tem! Comemoramos o Dia Nacional da Juventude, o DJN. O DJN teve inicio no ano de 1985, durante o Ano Internacional da Juventude, promovido pela Organização das Nações Unidas. Estava evidente que a juventude precisava mobilizar-se e construir espaços de participação, para pensar e repensar uma nova sociedade. Em pesquisas para escrever esse artigo encontrei na página do Jornal Mundo Jovem da PUCRS os seguintes dizeres sobre nós jovens: "Juventude e sonhos são duas palavras inseparáveis. Quando as diversas juventudes, nas suas realidades específicas, unirem os gritos pela concretização dos seus sonhos, o mundo pode ter novas esperanças. Não há como não acreditar na vitalidade e no entusiasmo dos jovens. O Dia Nacional da Juventude (DNJ) quer exatamente que os sonhos juvenis não sejam sonhados sós. Jovens se organizando e adultos acreditando neles produzirão novos raios de vida para a sociedade. Assim, cada vez que passarmos pelo último domingo de outubro daremos mais um passo em direção a um novo mundo possível." Lindo não é? Se todos os jovens soubessem do seu papel e do quanto o seu papel é importante, acredito que o futuro seria intensamente mais lindo e belo e principalmente seria melhor! Jovem, você tem uma força que nem imagina ter, e o tema do DNJ desse ano deixa-nos uma pergunta interessante e principalmente que nos leva a refletir sobre o nosso potencial: "Que vida vale a pena ser vivida?”! Essa pergunta nos faz pensar demais sobre nossa postura, pois somos chamados a refletir sobre o que podemos fazer de nossas vidas, tanto no campo pessoal, quanto no campo pastoral! Somos jovens temos um futuro pela frente, estamos construindo o nosso caráter e temos escolhas a serem feitas! Além é claro do fato de que precisamos e queremos diversão, namorar, curtir essa vontade de viver! Nosso potencial é grande demais, pois se quisermos podemos sim tudo isso, e principalmente seguindo a Cristo! Muitos pensam que o jovem que participa na Igreja não pode um monte de coisas, ledo engano, pois acredito que o jovem que vive sua fé em Deus, busca evangelizar e aproveita muito mais a vida, pois além de ir nos "João Pirô's da vida", com o mesmo afinco que festeja, também evangeliza! Jovem você é importante demais para Cristo e conseqüentemente para a humanidade, o futuro está sim em nossas mãos capazes, e melhor vai ser, se para tanto estivermos recebendo o auxilio daquele que tudo pode fazer em nossa vida, o auxilio do Cristo o Senhor! Jovem: "Que vida vale a pena ser vivida?" Parabéns pelo seu dia...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O que é o EJC...


O que é o EJC? Pergunta que muitas vezes é difícil responder, pois cada um tem uma visão sobre esse movimento da Igreja, mas na verdade se olharmos bem, as respostas sempre vamos chegar a uma conclusão: "Grupo de jovens que buscam viver de acordo com os preceitos de Jesus Cristo"! Mas vejamos de uma forma um pouco mais ampla o que é o EJC.
Bem, pra começo de conversa o EJC tem suas bases retiradas dos moldes influenciados pelo Padre Afonso Pastore em São Paulo, nos idos de 1970 quando da criação o ECC - Encontro de Casais com Cristo, tudo isso para atender as demandas da Pastoral da Família da época.
Como as experiências com o ECC deram certo, espalhando-se por todo o Brasil em várias paróquias, começaram a surgir as vertentes conhecidas como EAC - Encontro de Adolescentes com Cristo e o nosso belíssimo movimento o EJC.
Os movimentos tiveram tamanha eficácia que foram se difundindo por todo Brasil, sempre buscando levar o evangelho às mais variadas faixas etárias. O EJC tem essa missão para com os jovens, buscando sempre falar a língua do jovem e a fazer trabalhos com os jovens, para os jovens e principalmente feitos pelos jovens! Claro, existem os "Tios" que fazem parte do sistema organizacional e estão no movimento para auxiliar e orientar os jovens na vida pastoral, mas, a grosso modo, quem trabalha é o jovem!
O movimento não fica restrito apenas nos dois dias de encontro, existe um circulo de convivência pastoral, através das reuniões e terços semanais. Em algumas cidades/comunidades existem inclusive adorações ao Santíssimo semanais, além é claro de projetos mais diferenciados, sempre visando a evangelização, mas também trabalhos diversificados com a comunidade!
Um detalhe interessante que precisa ser comentado é que o EJC começou sim na Igreja Católica, mas hoje existe em várias outras Igrejas Cristãs, em alguns casos recebem pequenas alterações no nome, mas em resumo trata-se do nosso EJC!
Bem, falamos aqui da parte formal do EJC, falamos de como surgiu e no papel como funciona, mas passemos à parte informal, aquilo que não está no papel, ou até está, mas não é possível entender apenas através da leitura, pois se faz necessário vivenciar para poder verdadeiramente entender e sentir o bem estar que esse movimento traz.
Não vou dizer aqui que não existam defeitos, pois lógico, existem e muitos, pois não passamos de meros mortais, seres humanos falhos, que erram e muito, mas acredito que as falhas existam para o engrandecimento, para o aprendizado da vida, e no EJC também não é diferente. Portanto as falhas, erros são grandes, mas o perdão e principalmente o amor a Deus devem prevalecer!
O EJC, podemos dizer em suma, que se trata de uma grande Família! Isso mesmo, uma família, uma grande família mesmo! Aqui em João Pinheiro - MG, temos o EJC em várias comunidades, geralmente em razão da divisão de bairros, onde existem igrejas ou paróquias, cada uma evangelizando de forma separada no bairro e em conjunto em toda João Pinheiro! Cada comunidade procura realizar o objetivo principal do EJC, mas também possuem carismas diferentes em cada comunidade! Mas se pesquisarmos na internet vamos achar o EJC em várias cidades do Brasil.
O detalhe é que a união desse povo é um troço sem igual! As amizades que vemos surgir nessa busca pelo Senhor, amizades verdadeiríssimas que perduram por toda a vida, mesmo que haja distância territorial e coisa e tal! O afinco dessas pessoas no trabalho pastoral, que muitas vezes deixam um pouco a família de lado para servirem a Deus! Vi nessas ultimas semanas com muita alegria (não só vi, mas vivi) a união de um grupo que buscava preparar o encontro da Paróquia Sant'Ana, que lutou, brigou, ralou pra caramba, com o único propósito de ver o nome de Jesus Cristo ser elevado e principalmente levar a Jesus Cristo a mais jovens de nossa cidade!
Agora vem a pergunta: "Mas tudo bem, um grupo de jovens e Tios do EJC preparou, ralou antes do encontro, trabalharam antes para tudo dar certo, e o no dia do encontro, como foi? E a resposta é simples: Família! Foi como uma família que se encontra, que fica um tempo sem se ver mas no que se reúnem se juntam e é como se não tivesse havido aquele intervalo de tempo! São todos trabalhando com união e afinco, se divertido, curtindo o momento com união e fé! Uma família que trabalha unida buscando alcançar o objetivo, sem importar a comunidade a que pertence! Família, EJC!
Por fim resta ressaltar o exemplo que vi no ultimo Encontrão (momento em que todos os EJCs do município se reúnem em uma da comunidades) realizado pelo EJC da Paróquia São Cristóvão, onde tivemos uma reunião linda, com a participação maciça de membros de todas as comunidades, onde rolou muita emoção e uma bela confraternização, e que beleza estava aquele sorvete viu!? (hehehehe) Isso sem falar no ultimo "Terção", realizado na Paróquia Imaculada Conceição, onde além de ver os jovens orando, a diversão dos bingos e principalmente, mais uma vez, os momentos de descontração e interação entre as comunidades! Família!!!
E é isso, EJC nada mais é que uma grande família, onde existem erros, mas muito mais acertos! Onde existem pessoas espetaculares e outras mais espetaculares ainda! Pessoas diferentes, mas que estão ali buscando a Cristo de um jeito jovem, de um jeito alegre, as vezes até bagunçado, mas sempre com a intenção de Evangelizar e buscar o céu, sempre buscando mais e mais jovens para fazer parte dessa família e por isso o lema: "PROCURA-SE"! E procuramos mesmo levar a palavra de Deus, o amor de Deus a alegria de ser de Deus a outros jovens como nós! Somos uma grande família que precisa de oração, muita intercessão pois somos seres humanos que falham, mas acima de tudo somos FAMÍLIA!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

EJC Sant'Ana 2012


Bem, hoje já é terça-feira, só agora foi possível parar para tentar descrever um pouquinho do que foi o encontro do ECJ 2012 da Comunidade Sant'Ana! Nossa, palavras não existem para descrever o tamanho da graça divina que foi derramada no Centro Pastoral Nossa Senhora de Fátima no final de semana próximo passado! CARACA FOI BÃO DEMAIS! FOI ESPETACULAR! FOI COISA LINDA DO PAPAI! FOI UM T&$@% DE BÃO! FOI TUDO DE BOM! FOI IPISILONIVERTIGALSTERICARDIOMELINTODESIGNAVELISSIMOTAN-BENERLIOJÁBATICOÁTICO! Falei que não existia palavra pra descrever, então foi necessário criar! Mas independente de palavra, o fato é que a graça Divina, as bençãos de Deus foram abundantes! E uma coisa tem de ser dita! Deus é PERFEITO! Isso mesmo: DEUS É PERFEITO, pois foi só graças a Ele que esse encontro aconteceu! 
Vários foram convidados, alguns compareceram e tiveram a oportunidade de ver de perto um pouquinho da graça Divina! Deus permitiu, depois de muito trabalho, algumas confusões, mas de muita fé dos jovens e Tios do EJC Comunidade Sant'Ana, ocorrer uma Chuva de Graças sobre todos aqueles que estiveram no Centro Pastoral! 
Vimos que cada pessoa, mesmo que tenha a mais simples função, até aqueles que coordenaram, pregaram, todos são de suma importância para que a obra de Deus aconteça! Nenhuma equipe ou palestrante é mais ou menos importante! Essa é uma verdade que neste encontro foi possível ver de forma claríssima, pois o importante mesmo é a Palavra de Deus, é Jesus Cristo chegar, ser apresentado ao maior numero de pessoas possível, e repito, vimos isso acontecer nesse encontro! 
Vimos essa galerinha trabalhando muito, se divertindo muito ao trabalhar, curtindo mesmo essa forma tão bacana de evangelizar! Fomos todos evangelizadores, desde a pessoa que abriu o Centro Pastoral, passando por aqueles que prepararam o alimento do corpo e da alma! 
Nesse encontro, assim como em tantos outros vi a presença de Deus, Ele agindo de forma linda nas pessoas e principalmente àqueles que trabalharam, pois cada encontro Deus faz em todos nós que trabalhamos algo diferente e faz com que a cada dia mais, queiramos entrar de cabeça nos desígnios do Senhor e nos caminhos da evangelização! 
Vimos pregadores, que com a unção do Espirito Santo, levaram a palavra aos encontristas, mas como dito, também àqueles que trabalharam! 
Vimos lágrimas de alegria, de orgulho, de constatação, de saudade, de vontade de mudar, de vontade de se entregar a Deus, de tantas outras coisas! 
Vimos jovens gritarem o nome de Jesus com tamanha alegria, com tamanha entrega, com tamanha satisfação que alguns ficaram roucos, mas não perderam a voz e mostraram para uma comunidade: "Nós podemos ser Santos de calças jeans!" 
Agora, pedimos a quem ler essa publicação que coloquem em suas orações esses jovens, mas não só o EJC Sant'Ana, e sim o EJC de João Pinheiro, mas coloquem em suas orações os jovens em geral  desse mundão de Deus, que precisam sim de muita oração para continuar a jornada rumo a algo de melhor nessa vida, rumo aquilo que Deus quer! 
E é isso, família crescendo e graças a Deus muito nos esforçamos e o que mais queríamos aconteceu, como dito anteriormente, levamos a Cristo a várias pessoas e assim continuaremos, em busca do céu, em busca de sermos felizes com Jesus!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Belas canções...

AMIGOS PELA FÉ / MAIS QUE AMIGOS
Anjos de Resgate


Quem me dará um ombro amigo
Quando eu precisar?
E se eu cair, se eu vacilar,
Quem vai me levantar?
Sou eu, quem vai ouvir você
Quando o mundo não puder te entender
Foi Deus, quem te escolheu pra ser
O melhor amigo que eu pudesse ter
Amigos, pra sempre
Bons Amigos que nasceram pela fé
Amigos, pra sempre
Para sempre amigos sim, se Deus quiser
Quem é que vai me acolher,
Na minha indecisão
Se eu me perder pelo caminho
Quem me dará a mão
Foi Deus, quem consagrou você e eu
Para sermos bons amigos, num só coração
Por isso eu estarei aqui
Quando tudo parecer sem solução
Peço a Deus que te guarde
(que te guarde, abençoe e mostre a sua face)
E te dê a sua Paz.
Uouou........

Não é preciso mais adormecer
Pra sonhar com um anjo descendo.
Do céu, basta você perceber
Que sou mais que um amigo fiel.
Sou aquele que trás alegria de Deus,
E a entrega direto ao seu coração.
E com você vou sorrir e chorar,
Lado a lado vamos caminhar.
Quando de ajuda você precisar,
Dou minha vida pra lhe resgatar,
Esse é o desejo de Deus (de Deus).
De hoje em diante o seu Anjo sou eu.
(Refrão)
Sou muito mais que um amigo,
Sou um Anjo que o Senhor enviou.
Pode gritar para o mundo ouvir,
Sou um Anjo, que o Senhor enviou pra você.
Não tenho asas e nem sei voar,
Mas o que o mundo não pode,
Eu posso lhe dar,
Vou lhe mostrar o caminho de Deus,
Só Ele pode te santificar.
Quando de ajuda você precisar,
Dou minha vida pra lhe resgatar,
Esse é o desejo de Deus (de Deus).
De hoje em diante o seu Anjo sou eu.
(Refrão)
Sou Muito mais que um amigo,
Sou um Anjo que o Senhor enviou.
Pode gritar para o mundo ouvir,
Sou um Anjo, que o Senhor enviou.
Quando você se ferir e do céu se afastar,
Eu lhe trarei para perto de Deus,
Quando sentir solidão vem comigo rezar,
Eu levarei suas preces a Deus.
(Refrão)
Nós somos mais que amigos,
Somo anjos que o Senhor enviou,
Vamos gritar para o mundo ouvir,
Somos anjos que o senhor enviou.
Nos somos mais que amigos,
Somos anjos que o Senhor enviou,
Vamos gritar para o mundo ouvir,
Somos anjos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mensagem de abertura...


“Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade,ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem discman.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos”
(Papa João Paulo II)

Começo de conversa...


Bem, estamos começando aqui uma página diferenciada, pelo menos para nós aqui! Estamos começando o blog do EJC de João Pinheiro - MG! Como foi bom, nas pesquisas pela internet, ver blogs de vários EJC's existentes! É bom ver que os jovens ainda tem força para evangelizar e a coragem de escolher seguir a Cristo, de um jeito todo especial, que só o jovem tem! É bom poder ver a gama de eventos e de projetos de evangelização existentes, e não por inveja, mas sim para podermos continuar a evangelizar, a levar a Cristo desse jeito especial, é que vamos também aqui na internet, através do blog, facebook e outros recursos postar nossos projetos, anseios e tudo o mais! Sejam bem vindos e de desde já informo que nos dias 20 e 21 de outubro próximo realizaremos o encontro aqui em nossa cidade na comunidade Sant'Ana! PazBemLuz&Fé a todos, e vamo que vamo continuar levando a palavra de Deus nesse mundão afora!

Eduardo Ferreira Dias de Souza